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quinta-feira, 12 de julho de 2018

HOMENS GROSSOS - MULHERES SEM AUTOESTIMA

AMOR OU SINDROME?



Existem alguns relacionamentos que mutilam as pessoas.

E infelizmente, não faltam homens que podem ser classificados como equinos, respeitando os cavalos, no que se refere ao tratamento que dispensam as mulheres.
Assim tem sido a sina de muitas delas que se submetem a tratamentos abusivos em troca de algumas migalhas de afeto.
A mulher, por sua condição de superior sensibilidade sempre se coloca na posição conciliatória, e não raras vezes, minimiza a manifestação desses zangões reprodutores que a tudo querem resolver com truculência machista.
Parece que eles se sentem menos homens ao agir com gentileza e verbalizarem seus sentimentos de maneira moderada.
São muitos os que coçam o saco e cospem de lado ostentanto a posição de machos alfa, sempre prontos a pegar todas.
É uma herança do tempo das cavernas, onde muitos se situam, acreditando que podem arrastar a mulher pelos cabelos.
São os machos que não são homens, porque homem não grita, pelo contrário, ele dá segurança a uma mulher.
Dessa maneira o grito de ontem vai se transformando em agressão, cada vez mais acentuada por esses terroristas emocionais.
Essa realidade sufoca emocionalmente a mulher que vai se abandonando, deixando de lado os próprios encantos e se tornando refém do agressor.
É interessante observar que em casos assim, devido a uma convivência muito íntima, a mulher manifesta uma espécie de sindrome de Estocolmo.
Essa sindrome se desenvolve quando, segundo a psicanálise, a vítima desenvolve afeto, e até mesmo apego pelo terrorista, pois o sequestrado tem traços em seu psiquismo de sadismo ou masoquismo.
Criando assim, certa dependência emocional.
O flagelo que um número incontável de mulheres vivi em seu cotidiano, e ainda assim, insiste em proteger o agressor pode ser explicado pelo viés da psicanálise.
Esses comportamentos alimentam grandes dramas e paixões, mas em muitas situações podem se transformar em tragédias dolorosas através do feminicídio.
Bom seria se todos e todas pudessem compreender que onde não existe respeito não há amor.
Relacionamentos devem proporcionar prazer aos envolvidos, não apenas no campo sexual, mas principalmente na comunhão emocional, essa sim, determinante para a longevidade das relações.
Muitas mulheres sofrem tanta violência e discriminação que chegam a perder a própria identidade.
O ataque emocional se inicia através de adjetivos depreciativos que vão minando a estrutura emocional da mulher.
É uma praga vibratória que vai se infiltrando no campo emocional da vítima fragilizando-a cada vez mais.
Mulher nenhuma deve aceitar se relacionar com pessoas que exerçam coação psicológica de qualquer espécie.
Amar não é processo comercial de barganhas afetivas.
Toda mulher merece ser respeitada e não deve viver de migalhas afetivas que alguém lhe atire aos pés de maneira indiferente.
Respeito é bom, e todas as mulheres gostam!

Adeilson Salles

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